É comum que homens queiram reverter a vasectomia para ter novos filhos anos depois da primeira cirurgia. Há algum tempo, essa possibilidade era quase sempre negada por urologistas pelas chances de insucesso. Hoje o quadro mudou e a medicina já apresenta um avanço que permite essa reversão com riscos quase nulos.

O processo não é tão complexo e invasivo, mas requer alguns cuidados. Entenda mais um pouco sobre essa cirurgia e como é feito o procedimento.

Para quem é indicada a reversão de vasectomia?

A reversão da vasectomia é indicada, como citamos no início do post, é para quem deseja ser pai novamente. Isso geralmente acontece quando o homem inicia um novo relacionamento. Contudo, mesmo com o atual casamento, há a possibilidade de a vontade da paternidade ressurgir. Isso é muito comum quando o filho vem a falecer.  

Além das indicações acima, há outros dois importantes fatores que devem ser considerados na hora da reversão da vasectomia:

  • Idade do paciente. Homens com mais de 50 anos geralmente têm as taxas de sucesso abaixo de 30%;
  • Contagem de espermatozóides dentro da normalidade. Independente da idade, pacientes podem ter a sua contagem reduzida e isso também contribui para o insucesso da cirurgia. Essa verificação é feita pelo espermograma.

Como é feita a cirurgia de reversão da vasectomia

O procedimento de reversão é basicamente o oposto da vasectomia, consiste na junção e suturação dos ductos anteriormente separados. Isso possibilita novamente a passagem dos espermatozoides até o pênis. O método é um pouco mais complexo do que a primeira cirurgia e exige a utilização de um microscópio, além de o corte ser mais incisivo.

Por se tratar de um procedimento mais complicado do que a vasectomia, é necessário ter mais cuidados no processo de cicatrização.

Chances de sucesso

As chances de sucesso no processo para reverter a vasectomia, dependem muito de alguns fatores. Por exemplo:

  • Tempo que se passa entre a primeira e a segunda cirurgia. Pacientes com mais de 10 anos de operados, têm a menor chance de engravidar suas parceiras de forma natural;
  • Saúde da parceira. No passar dos anos a mulher também sofre mudanças no corpo que pode comprometer a gravidez. Antes de reverter a cirurgia, é imprescindível analisá-la;
  • Ausência de doenças associadas. Diabetes, Hidrocele, Varicocele e outros problemas de saúde também comprometem os resultados da cirurgia.

O tempo é decisivo

Como já citado, deve-se realizar a cirurgia de reversão em, no máximo, dez anos após a vasectomia. Isso se dá porque o corpo de alguns homens produz anticorpos nesse período, dificultando o tráfego dos espermatozoides e deixando-os aglutinados. O resultado é a infertilidade e a necessidade de tratamento para uma nova gravidez.

Além disso, homens com mais de 50 anos têm queda na taxa de fertilidade, podendo assim a cirurgia não se mostrar eficaz.

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