Chamamos de Fertilização in vitro (FIV) o método de tratamento da infertilidade conjugal que promova a fertilização do óvulo fora do organismo materno, ou seja, “in vitro”.
Existem duas técnicas de FIV, aquela que chamamos de FIV clássica e a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI).

As técnicas têm em comum o estímulo ovariano controlado que tem como objetivo o amadurecimento de mais de um óvulo naquele ciclo menstrual. Esse estímulo é realizado com o uso de hormônio folículo estimulante (FSH) e controle do crescimento dos folículos ovarianos que contem os óvulos. Esse estímulo é realizado até que ocorra o desenvolvimento completo dos folículos quanto é marcada a retirada dos óvulos dos ovários através de punção ovariana, via transvaginal, com sedação e guiada por ultrassonografia.

Qual a diferença entre Fertilização in Vitro e ICSI?

A diferença entre a FIV clássica e a ICSI está no número de espermatozoides que são necessários para a fertilização do óvulo (obtenção de um embrião) e na maneira que ocorre a fertilização.

FIV Clássica:

– necessitamos de ao menos 200 mil espermatozoides (após processamento seminal) para cada óvulo.
– os óvulos são expostos aos espermatozoides em meio de cultura, ambiente controlado de laboratório e espera-se que um dos espermatozoides consiga fertilizar o óvulo formando um embrião.
– em 24 horas verifica-se quantos embriões foram formados e se inicia o controle (cultura) dos embriões em laboratório.

ICSI:

– necessita de um espermatozoide para cada óvulo.
– os espermatozoides são injetados dentro dos óvulos.
– em 20 horas os óvulos injetados são examinados para verificarmos se ocorreu a fertilização e iniciamos a cultura dos embriões.

Quando fazer FIV clássica e quando fazer ICSI?

A resposta reside na qualidade seminal (dos espermatozoides), quanto pior a qualidade dos espermatozoides mais indicada está a técnica de ICSI. A ICSI revolucionou o tratamento da infertilidade conjugal de causa masculina, pois permitiu que homens com qualidade seminal muito ruim ou até com ausência de espermatozoides no ejaculado (azoospermia) fossem pais biológicos.

Informe-se, procure um especialista na área e obtenha a melhor indicação de tratamento adequado ao seu problema.

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