O estresse se manifesta no corpo de diversas maneiras. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atesta o problema como doença quando o nível de irritabilidade está elevado. Esse também é o principal motivo de afastamento de profissionais das suas funções. Agora, um estudo também descobriu que o estresse pode comprometer a qualidade do esperma.

As consequências para esse caso são muitas e a infertilidade é, talvez, a principal delas. É preciso observar sua rotina, conhecer bem a situação e buscar o melhor tratamento. Para ajudar um pouco mais nesse processo, contamos como funcionou o estudo, como evitar o problema e qual o tratamento mais indicado. Veja.

O que diz o estudo?

A Universidade Ben-Gurion do Neguev, em parceria com o centro médico de Soroka, em Israel, realizou um estudo mostrando que o estresse, em determinados graus, pode sim prejudicar a mobilidade do esperma, reduzindo as chances de fecundação. O estudo foi publicado originalmente pela EurekAlert.

Como evitar o problema?

Evitar o problema nos leva, unicamente, ao controle de situações estressantes. Rotinas muito atarefadas, pressão social, brigas domésticas e outros fatores são responsáveis por criar um quadro da doença.

A melhor forma de evitar o estresse e, consequentemente, os riscos de infertilidade, é levando uma vida mais controlada e saudável. Para isso, algumas mudanças na rotina farão diferença. Listamos as principais:

Pratique exercícios. Tanto a obesidade quanto o sedentarismo levam ao desequilíbrio hormonal e podem desencadear um quadro de estresse.

  • A prática de atividades físicas diariamente vai ajudar a sanar esse problema;
  • Evite cigarros e bebida alcoólica. As substâncias presentes no cigarro causam impotência sexual e afetam diretamente a sua produção de espermatozoides. O álcool também é um fator que favorece a infertilidade, assim como diversos outros vícios;
  • Durma melhor. Um dia agitado pede uma boa noite de descanso. Durma pelo menos 8 horas seguidas e diárias. É comprovado também que o sono reduz os níveis de estresse;
  • Mantenha uma alimentação balanceada. Evite alimentos gordurosos e pobres em nutrientes. Consuma bastante frutas e alimentos ricos em vitamina A, C, E zinco e ômega 3, pois aumentam a produção de espermatozoides.

Tratamento mais indicado

Mesmo com pesquisas feitas sobre o tema, ainda não se sabe exatamente como o estresse acaba afetando a qualidade do esperma. Há uma explicação mais lógica, que sugere que situações estressantes mais frequentes desencadeiam a liberação de glicocorticóides, que um hormônio esteroide. Esse, por sua vez, acaba por alterar os níveis de testosterona que compromete a produção de sêmen.

Com isso, o tratamento passa a ser mais direcionado. O médico precisa analisar o efeito do estresse no esperma e orientar o paciente sobre qual a melhor forma de cuidar do problema.

O primeiro passo é fazer um exame de infertilidade masculina para comprovar o problema. Somente após o diagnóstico preciso é que o tratamento é direcionado.

Você acha que o estresse do dia a dia tem afetado a qualidade do seu esperma? Dá para buscar um médico especializado e tratar o problema. Se você não sabe por onde começar, entre em contato com nossa equipe.