Homens que precisam passar por tratamentos que alterem a produção de espermatozoides não precisam desistir do sonho de ter filhos. Com o congelamento de sêmen, as amostras obtidas são mantidas em banco de sêmen para uso futuro associado ao uso de técnica de reprodução assistida.

Desta forma, a fertilidade é preservada e o paciente fica mais tranquilo para seguir com seu tratamento. Confira agora todos os detalhes sobre este método – suas indicações, como funciona a coleta, conservação e uso. 

Quem pode fazer o congelamento de sêmen?

Esse é um método muito indicado para homens que vão passar por alguma situação de risco para fertilidade. Geralmente, o método é indicado em casos de homens que vão se submeter a cirurgias que alterem a ejaculação, produção de espermatozoides, pacientes oncológicos ou até mesmo profissões de alto risco. Também é preciso que o homem esteja em idade reprodutiva.

O congelamento de espermatozoides também pode ser uma alternativa para aqueles que vão passar por uma vasectomia, mas não querem abrir mão da possibilidade de uma gestação mais adiante. 

Como é o processo do congelamento de sêmen

A coleta é simples e realizada pelo próprio paciente – por meio de masturbação e em sala isolada. Em alguns casos, a amostra também pode ser coletada por meio de vibroestimulação ou recuperação cirúrgica. 

A amostra passa por uma avaliação, como volume, concentração de espermatozóides, motilidade e morfologia espermática. Além disso, também é feita uma avaliação da presença de doenças infecciosas (AIDS, hepatite, retrovirose) por determinação da ANVISA para segurança biológica das amostras.

O congelamento é feito por um crioprotetor – que impede a formação de cristais e reduz os danos que o congelamento causa às células – e mantidas em nitrogênio líquido à temperatura de -196ºC, podendo permanecer congeladas por tempo indeterminado.

No entanto, a taxa de viabilidade vai caindo com o passar dos anos. O caso mais longínquo que se tem registro é de espermatozóides considerados viáveis após 20 anos de criopreservação. 

Como é utilizado o sêmen depois da criopreservação?

Para utilizar o sêmen que esteve congelado, podem ser utilizadas algumas técnicas de reprodução assistida, como inseminação intrauterina, fertilização in vitro ou injeção intracitoplasmática de espermatozóide. A taxa de sucesso desse procedimento é de 50%, em média, das células inicialmente congeladas, podendo variar de acordo com a qualidade inicial do sêmen.

É importante ressaltar que não há possibilidade do sêmen ser utilizado em outra mulher – todo o material possui identificação, e só pode ser utilizado quando há uma autorização por escrito e com firma reconhecida pelo dono do sêmen.

Aqui na PAIH, você encontra o serviço de congelamento de sêmen, além das técnicas de reprodução assistida. Todas as amostras de sêmen congelado são identificadas, assegurando a precisão e confiabilidade do tratamento. 

Um método simples, de custo relativamente baixo e ideal para você garantir as chances de aumentar a família. E na Paih, você ainda é assessorado por uma equipe multidisciplinar que vai te orientar as melhores alternativas para garantir a fertilidade do casal.

Não deixe o planejamento familiar para depois – agende já uma consulta!