Fertilização assistida, fertilização “in vitro”, ICSI, taxa de fertilização, são alguns termos usados corriqueiramente por médicos que atuam na área de infertilidade conjugal e invariavelmente confundem os pacientes e prejudicam a compreensão do tratamento proposto.

Essa semana nossa equipe do PAIH se propôs a publicar um dicionário de termos em reprodução humana para ajudar você a entender melhor seu tratamento vantagens, desvantagens e limites das técnicas.

Dicionário em Infertilidade conjugal

Alteração seminal: alteração de qualquer das características do sêmen (líquido ejaculado)

Azoospermia não  obstrutiva: ausência de espermatozoides no ejaculado com alteração na produção

Azoospermia obstrutiva: ausência de espermatozoides no ejaculado com produção mantida porém com obstrução nas vias de saída (entupimento, interrupção)

Azoospermia: ausência de espermatozoides no ejaculado

Coleta alternativa de espermatozoides: procedimento médico que retira espermatozoides diretamente do epidídimo (local de armazenamento e amadurecimento dos espermatozoides) ou dos testículos (local de produção dos espermatozoides)

Estímulo ovariano: procedimento presente em todas as técnicas de reprodução que consiste no uso de gonadotrofinas para que a mulher amadureça vários óvulos no mês do tratamento.

Falência ovariana: quando restam poucos, ou no extremo, nenhum óvulo nos ovários.

Fator feminino: causa da mulher de infertilidade conjugal

Fator masculino: causa do homem de infertilidade conjugal

Fertilização in vitro (FIV): técnica de reprodução caracterizada pela fertilização (encontro dos gametas) fora do organismo materno, no laboratório.

Fertilização: quando o óvulo e o espermatozoide geram um embrião

FIV clássica: técnica onde os gametas são colocados juntos no laboratório, após o preparo do sêmen e o espermatozoide fertiliza o óvulo por conta própria.

Gameta: célula com metade do número de cromossomos produzida pelo homem (espermatozoide) e pela mulher (óvulo ou oócito) responsáveis pela geração do embrião.

Gônadas: órgãos produtores dos gametas, nas mulheres os ovários e nos homens os testículos

Gravidez bioquímica: quando após o tratamento temos o exame Bhcg positivo

Gravidez clínica: quando após o Bhcg positivo é evidenciado com ultrassonografia embrião com batimento cardíaco no útero materno.

Infertilidade conjugal: quando o casal não engravida após 12 meses de ao menos duas relações semanais sem método contraceptivo.

Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI): técnica onde os gametas são colocados juntos no laboratório, após o preparo do sêmen e o espermatozoide é injetado dentro do óvulo.

Inseminação intrauterina: técnica de reprodução assistida menos complexa que consiste no estímulo ovariano, preparo do sêmen e injeção desse sêmen preparado no útero.

PESA: técnica de coleta alternativa de espermatozoides do epidídimo, por punção (sem corte) nos casos de azoospermia obstrutiva

Punção ovariana: procedimento médico, sob anestesia, guiado por ultrassonografia que aspira (retira) com uma agulha os óvulos dos ovários

Qualidade embrionária: classificação do embrião formado em bom, regular ou ruim baseado em aspectos do desenvolvimento, número e formato das células do embrião.  A qualidade embrionária relaciona-se com a taxa de gravidez, ou seja, quanto melhor o embrião, maior a taxa de gravidez.

Reserva ovariana: quantidade restante (em estoque) de óvulos nos ovários.

Taxa de fertilização: relação de óvulos expostos/injetados e o número de embriões obtidos expressado em porcentagem, exemplo: foram injetados dez óvulo e tivemos 7 embriões formados, taxa de fertilização de 70%.

Taxa de recuperação de espermatozoides: número de pacientes nos quais se acha espermatozoides nas azoospermias expressado em porcentagem, por exemplo: em dez pacientes com azoospermia não obstrutiva submetidos a TESE forma achados espermatozoides em cinco, taxa de recuperação de espermatozoides de 50%

Técnicas de reprodução assistida: são tratamentos para engravidar

TESA: técnica de coleta alternativa de espermatozoides do testículo, por punção (sem corte) nos casos de azoospermia obstrutiva

TESE: técnica de coleta alternativa de espermatozoides do testículo, aberta (com corte) nos casos de azoospermia não obstrutiva

Nosso site é interativo e incluiremos os temas que recebermos dos nossos leitores, esclareça suas dúvidas.