O Brasil é líder do ranking latino-americano dos países que mais realizaram fertilização in vitro. Em 25 anos, 83 mil bebês brasileiros nasceram por meio de reprodução assistida. Os dados foram divulgados pela Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida (REDLARA).
De acordo com a instituição, além de ser o mais populoso da região, o Brasil detém mais centros de reprodução assistida, quase 40% do total. O estudo revela que a fertilização in vitro e a inseminação artificial correspondem a mais da metade dos procedimentos realizados (53%).
Se você está planejando aumentar a família e deseja recorrer a esses tratamentos, é hora de conferir este artigo. Nós da PAIH reunimos as principais informações sobre reprodução assistida para te ajudar a dar o primeiro passo para a realização do seu sonho. Confira!
Reprodução assistida: quando é necessário?
Quando o casal não usa contraceptivo, tem ao menos 2 relações sexuais por semana, durante 12 meses e não consegue engravidar é preciso procurar atendimento médico. As técnicas de reprodução assistida(bebê de proveta) são recomendadas quando o casal não consegue engravidar naturalmente.
A idade da mulher é um fator muito importante para o sucesso do tratamento, porque a partir dos 35 anos, a fertilidade da mulher tende a diminuir. Além disso, a propensão de uma gravidez de risco aumenta, bem como a probabilidade da concepção de crianças com síndromes genéticas.
Além da idade, a mulher pode ter obstrução tubária (trompas) ou qualquer outra causa de infertilidade feminina que também nos leva a indicar o bebê de proveta.
Os homens também são causa de infertilidade conjugal, sendo responsáveis por 50% das causas. Um dos exames que definem se o casal vai precisar de reprodução assistida é o espermograma que, quando alterado e sem causa tratável, determina o uso de bebê de proveta.
Como é todo o tratamento de reprodução assistida?
O primeiro passo é a realização de consulta médica para o homem e sua parceira, com avaliação da função e ritmo sexual. Na consulta também será avaliada a necessidade da solicitação de exames para o casal, uma vez que as causas de infertilidade podem estar nos dois. A investigação básica consiste de exame físico, ultrassonografia (para as mulheres), avaliação de espermograma (homens) e sorologias de doenças contagiosas (determinação da ANVISA).
O objetivo dessa avaliação é diagnosticar doenças existentes que causem infertilidade, propor tratamento se tiver ou indicar técnica de reprodução.
Com os resultados, é possível entender se há a necessidade de algum tratamento prévio antes de indicar uma inseminação ou fertilização.
- Fertilização in vitro
A fertilização in vitro funciona da seguinte forma: inicialmente, é feita administração de hormônios. Após 10 a 12 dias, é feita a coleta dos gametas masculino e feminino. Após o teste, o material passa a fecundação – que pode ser feita por meio de duas técnicas possíveis. A técnica tradicional, eles são colocados sobre um óvulo. Já na segunda opção, eles são inseridos diretamente dentro do óvulo.
O embrião é cultivado em laboratório de três a cinco dias e é transferido ao útero por um catéter. 10 dias depois já é possível perceber o resultado.
- Inseminação intra uterina
O início do tratamento é feito com o uso de hormônios e o acompanhamento do tamanho dos folículos ovarianos. Próximo à data da ovulação, o esperma é coletado e os de qualidade são inseridos no colo do útero. Após 15 dias, são realizados testes para identificar o sucesso do procedimento.
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