FAQ

Nós sabemos que podem existir diversas dúvidas relacionadas a saúde sexual masculina. Por esse motivo, criamos essa página de FAQ para que você tire qualquer dúvida sobre cada doença e seus tratamentos. Aproveite para conhecer nos nossos tratamentos para fertilidade e também sobre a saúde sexual do homem. Se a sua dúvida não estiver esclarecida, sugiro que clique aqui e entre em contato conosco!

Reversão de Vasectomia

A reversão de vasectomia consiste em reconectar as duas partes dos canais deferentes que foram anteriormente separadas, isso é sempre possível com raras exceções quando foi retirado um segmento muito grande do deferente. A cirurgia é realizada com anestesia geral, com máscara laríngea e sem necessidade de intubação ou com raqui anestesia. Através de uma incisão pequena no escroto, que varia de 3 a 5 centímetros, as pontas dos canais deferentes são localizadas e preparadas para o procedimento cirúrgico, que consiste na costura das duas partes. O processo cirúrgico da reversão de vasectomia é feita com fios e pinças finíssimas (microcirúrgicas) e usando um microscópio. Depois o escroto é costurado novamente. Depois de 21 dias de ser realizada a reversão de vasectomia, é feito um espermograma para avaliar a presença de espermatozoides no sêmen e um acompanhamento é iniciado, para avaliar a qualidade seminal após três e seis meses da cirurgia.
Raramente a reversão de vasectomia é contraindicada. Pode ser desestimulada quando nos antecedentes existir a presença de qualquer fator que prejudique a produção de espermatozoides (radioterapia, quimioterapia), no exame físico for constatado a presença de hidrocele ou a distância entre os cotos do deferente for muito grande. A avaliação médica da parceira também contribui na contra indicação da cirurgia, quando existe obstrução tubária (trompas entupidas), falência ovariana (não tem mais óvulos) ou fator uterino grave (alteração do revestimento interno do útero). Outro fator de contra indicação relativa é a idade da parceira, quanto mais próxima dos 40 anos, maior é a tendência em buscar diferentes alternativas para engravidar, como a fertilização in vitro. Somente um profissional criterioso pode avaliar qual a situação do paciente e se a cirurgia é realmente indicada.
Antes de a operação ser indicada, uma avaliação é realizada para diagnosticar se não há também causa de infertilidade na parceira/esposa, o que torna mais viável outro tipo de tratamento para a reprodução, como a fertilização in vitro, que pode coletar os espermatozoides através de uma punção. Os exames pré-operatórios de rotina são: hemograma completo, coagulograma, glicemia de jejum, eletrocardiograma e rx do tórax. Estes exames podem ser complementados por outros na dependência de doenças pré-existentes.
O código de ética médica não permite a divulgação de valores da cirurgia ou condições de pagamento. O valor da consulta é fornecido por telefone e o custo da cirurgia – caso o procedimento seja realmente indicado – é informado durante a consulta. Nos casos em que o casal não tenha condições de pagamento, existe a possibilidade de encaminhamento a um projeto social, do qual participamos que avalia as condições financeiras do paciente e determina o valor que será pago pela cirurgia. Também existe a possibilidade de utilização do seu plano de saúde para o pagamento das despesas hospitalares, sendo os honorários médicos da equipe pagos diretamente pelo paciente.

Infertilidade Masculina

• Causas idiopáticas (sem causa aparente), • Varicocele, • Vasectomia, • Causas genéticas (Kleinefelter, microdeleções de cromossomo Y, agenesia congênita de vaso deferente), • Causas hormonais (hipogonadismo hipogonadotrófico), • Causas gonadotóxicas (anabolizante, radiação, químicos), • Infecciosas (orquite pós caxumba, orqui-epididimites),
O espermatozóide é uma célula produzida na puberdade, diferente geneticamente das demais e mantida fora do contato com o sistema imunológico por uma barreira chamada hemato-testicular. Toda vez que esta barreira é rompida, como na vasectomia ou em orquiepididimites, pode ocorrer produção de anticorpos anti espermatozoides, existindo evidências que a fertilidade é diminuída nos homens com elevado grau de destes anticorpos.
Adesão bacteriana ao espermatozóide, fatores imobilizantes produzidos por bactérias, ação do sistema imunitário e alteração da função das glândulas acessórias. Até o momento, consideram-se patogênicos e eventuais causadores de infertilidade as bactérias gram-negativas, a Chlamydia trachomatis e o Ureaplasma urealyticum.

Varicocele

Os sintomas da varicocele são sintetizados em:

  • Infertilidade,
  • Atrofia do testículo,
  • Veia aumentada visível ou palpável.
Não existe tratamento clínico efetivo para varicocele, a alternativa é a cirurgia. Na correção cirúrgica a melhor técnica para o paciente é a Subinguinal Microcirúrgica, pois apresenta menor índice de recidiva, complicações e dor pós-operatória.
Um médico urologista com experiência no tratamento de varicocele é o profissional mais indicado para ajuda-lo. A equipe da PAIH conta com esses profissionais e microcirurgiões especializados no tratamento de varicocele.

Azoospermia

Geralmente o paciente não sente nada ou os sintomas são os mesmos das enfermidades que motivam as obstruções, como os traumas, as infecções ou tumores.  A azoospermia provoca infertilidade, porém não está relacionada com a impotência.
A azoospermia é diagnosticada através do espermograma com centrifugação (um exame laboratorial que resulta à contagem dos espermatozoides presentes no sêmen ejaculado). A primeira contagem de espermatozoides não confirma o diagnóstico, pois é uma porcentagem dos pacientes apresentam espermatozoides no exame somente após centrifugação do sêmen, ou em coletas seguintes. É obrigatória a avaliação hormonal e genética nos casos de azoospermia não obstrutiva. O hipogonadismo hipogonadotrófico (alteração hormonal) é uma das poucas e raras causas tratáveis de azoospermia e tem seu diagnóstico feito nas dosagens hormonais. O aumento do FSH (hormônio folículo estimulante) confirma o diagnóstico de azoospermia não obstrutiva. Alterações no cariótipo de banda G e no cromossomo Y são causa de 25% das azoospermias não obstrutivas e nas microdeleções das regiões AZFa e AZFb do cromossomo Y não são encontrados espermatozoides, o que encerra a possibilidade do homem ser pai.
As causas das azoospermia não obstrutiva podem incluir defeitos congênitos dos testículos ou danos adquiridos por eles. Nesses casos, precisam ser procuradas as causas genéticas, porque elas ocorrem em cerca de 25% dos homens com azoospermia. Já a azoospermia obstrutiva, pode ser motivada por condições que obstruem os ductos de drenagem dos espermatozoides, como traumas ou danos causados por doenças. Alguns exemplos: vasectomia, anormalidades do epidídimo ou canal deferente. A criptorquidia (quando os testículos não descem do abdômen para a bolsa testicular) também pode ser uma circunstância para a baixa produção de espermatozoides ou levar à azoospermia. Em metade dos casos a azoospermia é dita como idiopática, porque não tem uma causa conhecida. Alguns fatores sobre as causas da azoospermia: • Problemas hormonais; • O uso de anabolizantes; • Infecções como: epididimite, prostatite e a inflamação no testículo (orquite), sejam elas causadas por vírus ou por bactérias; • Obstrução dos canais deferentes (tubos que transportam o esperma); • Anomalia cromossômica (Síndrome de Klinefelter); • Traumas com origem em pancadas ou acidentes; • A Varicocele pode causar azoospermia e é uma causa tratável.

Preservação da Fertilidade

Homens que tiverem risco de perder ou prejudicar a produção de espermatozoides, como os que serão submetidos à quimioterapia ou radioterapia; trabalhadores em funções com risco ocupacional (como indústria química ou exposição à radiação); candidatos à vasectomia; pacientes que serão submetidos à cirurgia de próstata e ainda não tenham filhos.
Antes do paciente se submeter à primeira sessão de realização de quimio/radioterapia, ou estar exposto aos riscos previstos.
Os espermatozoides são colhidos por masturbação ou por método alternativo de coleta (recuperação de espermatozoides do epidídimo ou do testículo) em seguida criopreservados (ou congelados) em nitrogênio líquido, se preservando por anos. As amostras obtidas são mantidas em banco de sêmen para uso futuro, e ao ser utilizado será em conjunto com o uso de técnica de reprodução assistida (fertilização “in vitro”). Por avaliados determinação da ANVISA o paciente é testado quanto a existência de doenças infecciosas (AIDS, hepatite, retrovirose), para segurança biológica das amostras.

Congelamento de Sêmen

A coleta de espermatozoides é realizada por masturbação, ou pela recuperação de espermatozoides do epidídimo ou do testículo. Seguindo determinação da ANVISA para segurança biológica das amostras o material é avaliado quanto a existência de doenças infecciosas (AIDS, hepatite, retrovirose). Em seguida são colocados em uma solução criogênica e criopreservados (ou congelados) em nitrogênio líquido, a uma temperatuta de -196ºC, preservando-se por anos. O material congelado é identificado e mantido em banco de sêmen, para quando houver o desejo do paciente ser utilizado em conjunto com técnicas de reprodução assistida (fertilização “in vitro”).
A possibilidade de criopreservar (ou congelar) o sêmen é indicada ao paciente que desejem ter filhos, e que será submetido ao tratamento de químio ou radioterapia, cirurgia de próstata (e que ainda não tenham filhos), cirurgia de remoção de testículo, vasectomia e doenças que utilizem terapias imunossupressoras, portadores de Lúpus e artrite reumatoide, profissionais que trabalham e situações de risco para a fertilidade, como mergulhadores, expostos a produtos químicos, agrotóxicos, pesticidas ou radiações ionizantes.
O procedimento de congelamento do sêmen deve ser iniciado antes do paciente se submeter à primeira sessão de químio/radioterapia, ou estar exposto aos riscos de perda da fertilidade.

Reprodução Assistida

Quando o casal apresenta dificuldades de engravidar, após 1 ano de tentativas sem usar métodos contraceptivos. Cerca de 15% dos casais não consegue engravidar naturalmente após esse período.
As três principais técnicas de reprodução assistida são: Inseminação Intrauterina, Fertilização in Vitro, Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides. Junto com essas técnicas de reprodução assistida, pelo lado do homem, está a necessidade de recuperação de espermatozoides. Quando não é possível realizar a coleta pela masturbação, faz-se necessário algum procedimento para a recuperação de espermatozoides, que podem ser:

  • Aspiração percutânea de espermatozóides de epidídimo (PESA),
  • Aspiração microcirúrgica de espermatozóides de epidídimo (MESA),
  • Aspiração percutânea de espermatozóides do testículo (TESA),
  • Extração de espermatozoides (TESE) e Microdissecção Testicular.
Um fator a se avaliar, antes do casal optar por uma técnica de reprodução assistida, é a possibilidade de uso de alternativas mais naturais e mais econômicas. Somente um médico competente e criterioso pode recomendar a melhor solução para o casal que deseja engravidar.

Dificuldade de Ejaculação

O primeiro passo é investigar a origem da dificuldade de ejacular, para depois ser indicada a melhor forma de tratamento. Há tratamentos psicoterapêuticos, clínicos e até cirúrgicos, dependendo do caso.
O médico urologista com experiência no assunto é a melhor opção para avaliar qual a origem do problema e recomendar a melhor forma de tratamento, ainda que o tratamento seja indicado a um psicoterapeuta especializado em disfunções sexuais. Aqui na PAIH você encontra todas as especialidades de saúde sexual em um só lugar.
A anejaculação é a ausência de ejaculação, que pode ser resultante de problemas orgânicos ou psicológicos. As principais consequências são a infertilidade masculina, a confiança e sua autoestima.

Disfunção Sexual

Disfunção sexual é a dificuldade sentida pelo homem, mulher ou pelo casal durante qualquer estágio da atividade sexual, incluindo o desejo, a excitação ou o orgasmo. A disfunção sexual causa muito sofrimento para o paciente, que normalmente as esconde ocasionando solidão, ansiedade e sintomas de depressão.
As disfunções sexuais masculinas são divididas em quatro tipos: Alterações do desejo (libido), disfunção erétil, disfunções ejaculatórias (ejaculação rápida, ejaculação retardada; anejaculação, ejaculação retrógrada) e alteração do orgasmo (anorgasmia).
O medico urologista com vivência no assunto é capaz de avaliar a origem dos problemas, sugerindo tratamentos. Os tratamentos podem ser clínicos, psicológicos ou até cirúrgicos, dependendo do caso. O entendimento da fisiologia da resposta sexual masculina e da fisiopatologia da disfunção erétil, aliada a tratamentos psicológicos, levou ao surgimento de tratamentos cada vez mais eficazes e seguros.

Disfunção Erétil

Os exames iniciais envolvem com a anamnese (detalhando a queixa com um histórico sexual, antecedentes mórbidos, doenças associadas, hábitos e estilo de vida). O exame físico averígua fatores de risco (como hipertensão, insuficiência cardíaca ou hepática), distribuição de pelos, caracteres sexuais secundários, ginecomastia e estado geral. Exames voltados aos sistemas nervoso, vascular e aos genitais testam os reflexos, sensibilidade, reflexos motores e palpação dos pulsos vasculares. O pênis e testículos também são examinados. Exames laboratoriais procuram por sinais de diabetes e doenças vasculares, dosagens de glicemia de jejum, colesterol, triglicérides e PSA, para pacientes acima de 50 anos. Havendo queixas relacionadas à diminuição de desejo sexual, indisposição a atividade física ou presença de ginecomastia, os exames dosam também os níveis de testosterona e prolactina. Outras dosagens são de exceção, justificadas frente a sinais de hipo ou hipertireoidismo. A avaliação psicológica também é uma etapa na investigação, contudo essa avaliação inicial pode ser feita pelo próprio urologista que tenha vivência no assunto, durante a consulta inicial. Outros exames adicionais dependem da real necessidade e das expectativas do paciente em relação ao diagnóstico.
As causas mais frequentes de disfunção erétil são as provocada por fatores psicológicos, relacionada com ansiedade de desempenho, cansaço, medo, culpa, tensão emocional, falta de conhecimento da sexualidade e depressão. Também existem inúmeras condições orgânicas que podem levar à disfunção erétil, como a vascular, os portadores de diabetes que também possuem alterações vasculares, além das neurológicas.  A disfunção erétil possui fatores de risco em comum com as doenças cardiovasculares como obesidade, dislipidemias, diabetes, sedentarismo e tabagismo. A insuficiência coronariana e doença cerebral vascular são bastante elevadas, e seu aparecimento antecede o surgimento dos sintomas específicos das doenças cardiovasculares. Outras causas de alteração vascular são danos locais as artérias que irrigam o pênis como traumatismo e cirurgias. A disfunção erétil causada pela diabetes. O uso de medicamentos anti-hipertensivos, antidepressivos, tranquilizantes, hipnóticos (fenotiazinas, benzodiazepínicos, barbituratos e meprobamato), anti-andrógenos e estrógenos também são causas, assim como o uso de drogas recreativas como o tabaco, o álcool, a maconha e a cocaína. As alterações hormonais são menos frequentes, assim como as alterações estruturais do pênis causadas pela Doença de Peyrone, fibrose dos corpos cavernosos ou por lesões traumáticas podem também causar a disfunção erétil.
A escolha do tratamento depende de fatores como custo, experiência do médico e perfil da atividade sexual do paciente. Os tratamentos disponíveis são medicação via oral, psicoterapia, injeção de droga intra-cavernosa, mecanismo de vácuo para forçar a entrada de sangue no pênis, ou em casos extremos o tratamento cirúrgico para a colocação de prótese peniana e as cirurgias de revascularização.

Ejaculação Precoce

A quase totalidade das causas da ejaculação rápida (ou precoce) tem origem em causas psicológicas, relacionadas à ansiedade do desempenho sexual.
Na prática, sempre que o homem não consegue suportar um elevado nível de excitação sexual e atinge imediatamente a ejaculação, tendo a sensação de que gostaria de ejacular mais tarde e não naquele momento, e causando aflição pessoal, dificuldades de relacionamento e insatisfação com a relação sexual, é hora de procurar ajuda médica. Casos de ejaculação precoce, que não são persistentes ou recorrentes, ou não são acompanhados por forte estresse ou dificuldades interpessoais não são considerados um problema real de ejaculação precoce.
Um médico urologista com vivência no assunto pode lhe ajudar, pois tratará seu problema de ejaculação precoce de forma séria, profissional e discreta. Ele também é capaz de avaliar se uma ajuda psicológica será necessária. Aqui na PAIH você encontra tudo em um só lugar.

Doença de Peyronie

Se sentir alguns dos sintomas como dor na ereção, nódulos no pênis, curvatura na ereção ou disfunção erétil é necessária e recomendada a avaliação médica especializada.
Um médico urologista com vivência na Doença de Peyronie pode lhe ajudar, pois há vários recursos da medicina sexual acessíveis para o tratamento.
O tratamento pode ser clínico (via oral ou local) ou cirúrgico. O tratamento no local não tem sido mais utilizado. Como ultimo recurso existe o tratamento cirúrgico com correção da curvatura, com diferentes técnicas para as curvaturas simples ou complexas. Implante de prótese peniana também pode ser Indicado nos casos em que há disfunção erétil. Somente um médico com experiência na Doença de Peyronie pode avaliar e indicar o melhor tratamento.

Nossos médicos vão orienta-lo sobre o tratamento mais adequado.