A doença de Peyronie é um problema que causa uma curvatura no pênis, gerando alguns problemas na saúde do homem – principalmente durante suas relações sexuais. O problema tem prevalência que varia de 3% a 20%, dependendo da população estudada, sendo seu pico de incidência em homens entre 45 e 60 anos de idade.
A doença impacta a parede do pênis – causando curvatura, dificuldade de penetração e pode atrapalhar a ereção. Geralmente, o paciente com esta condição possui uma fibrose na região ou até mesmo uma calcificação.
Quais são as causas da doença de Peyronie?
Embora alguns estudos apontem a falta de vitamina E, causas genéticas e até a ação de medicamentos bloqueadores beta, a maior evidência é que os microtraumas que ocorrem durante uma relação é que provocam o problema.
Esses microtraumas ocorrem quando o pênis não possui rigidez suficiente para penetração, mas mesmo assim há um esforço para a penetração. Essa ação gera algumas dobras no órgão – causando fissuras, que cicatrizam e criam fibroses, que ao longo do tempo causam uma curvatura irregular no membro.
Além de causas durante o ato sexual, a doença de Peyronie também pode surgir em decorrência de acidentes e até práticas esportivas.
É importante ressaltar que algumas condições podem aumentar a predisposição de desenvolver o problema – como pacientes com predisposição genética, doenças na vascularização geral e no pênis, diabéticos, hipertensos, obesos, fumantes ou que fizeram cirurgias de próstata.
Sintomas da doença de Peyronie
Ter o pênis “torto” não significa ter doença de Peyronie. O sintoma inicial é a dor durante a ereção, caracterizando a fase inicial da doença. A curvatura também é um sintoma, podendo aparecer mais tardiamente na doença.
Além disso, o encurtamento do pênis e o afilamento também são sintomas apresentados. O paciente também pode apresentar uma instabilidade na ponta do membro, dificuldade de penetração e impotência – o sintoma mais grave da Doença de Peyronie.
Há tratamento para a doença de Peyronie?
Para entender se há a necessidade de tratamento, é fundamental que o paciente busque ajuda médica. Com a análise clínica de um urologista, o homem será devidamente avaliado e com um diagnóstico adequado é que é possível entender qual a melhor abordagem.
Isso porque quando a curvatura não gera dor, nem impossibilidade de penetração, a recomendação é apenas o acompanhamento médico. Em casos em que a doença está na sua fase aguda, medicações antioxidantes específicas podem ser receitadas, além da combinação de terapias com ondas de choque de baixa intensidade.
Já na fase crônica, a cirurgia pode ser indicada – nesse caso, a única ressalva é que o paciente perde um pouco do comprimento do órgão, cerca de 1 cm a 2 cm. No entanto, há uma técnica que utiliza enxerto justamente para que o homem não tenha a diminuição do pênis.
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