Reprodução Assistida
Reprodução Assistida são procedimentos técnicos realizados por médicos especializados, para tornar viável a gestação em mulheres, quando o casal apresenta dificuldades de engravidar. Cerca de 15% dos casais não consegue engravidar no período de 1 ano. A infertilidade é chamada de primária quando o casal nunca conseguiu estabelecer uma gravidez, ou secundária, quando o casal apresenta dificuldades para estabelecer uma nova gravidez. A dificuldade em engravidar, seja pelo fator masculino, feminino ou de ambos, é um fator que pode afetar o bom relacionamento conjugal. Três principais técnicas de reprodução assistida são normalmente empregadas para ajudar o casal a engravidar: Inseminação Intrauterina; Fertilização in Vitro; Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides. Em aproximadamente 30% dos casos, a infertilidade é causada por um fator masculino isolado, enquanto em outros 20% os fatores masculinos e femininos estão combinados. Portanto o fator masculino está presente em aproximadamente 50% dos casais com queixa de infertilidade. Na ausência de fator feminino a qualidade seminal é que determina do método de reprodução assistida: Fertilização in Vitro, Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides ou Inseminação Intrauterina. Pelo lado do fator masculino, ainda não existe consenso sobre a qualidade seminal como determinante do método da Fertilização in Vitro ou Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides ou ao invés da Inseminação Intrauterina. A reprodução assistida, é a possibilidade de uso de alternativas mais naturais e mais econômicas. Somente um médico competente e criterioso pode recomendar a melhor solução para o casal que deseja engravidar. A reprodução assistida é uma área que apresentou enormes avanços no campo da medicina. Fale com nossos médicos especialistas e confira.
- Aspiração percutânea de espermatozóides de epidídimo (PESA),
- Aspiração microcirúrgica de espermatozóides de epidídimo (MESA),
- Aspiração percutânea de espermatozóides do testículo (TESA),
- Extração de espermatozoides (TESE) e Microdissecção Testicular.
Tipos de Reprodução Assistida
Inseminação Intrauterina
- Na Inseminação intrauterina a fecundação do óvulo ocorre dentro do corpo da mulher. É uma técnica indicada em casos de infertilidade sem causa aparente, no uso de sêmen de doador e em casos específicos de disfunção ejaculatória.
- Por outro lado, a Inseminação Intrauterina é contraindicada nos casos de oligoastenoteratozoospermia moderada e grave, e nos casos de elevada fragmentação do DNA espermático. Da mesma forma, a probabilidade de gravidez com a Inseminação Intrauterina é virtualmente nula quando a proporção de espermatozoides com dano da cromatina é elevada.
Fertilização in Vitro
- Fertilização in Vitro clássica, popularmente conhecida como bebê de proveta, é uma alternativa para pacientes com alterações seminais leves e moderadas. Na Fertilização in Vitro a fecundação ocorre fora do corpo da mulher.
- Os resultados obtidos com a Fertilização in Vitro ou Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides são superiores aos da Inseminação intrauterina em casos em que a concentração total de espermatozoides móveis do paciente for inferior a 10 milhões.
Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides
- A Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides consiste em injetar um espermatozoide diretamente no óvulo, utilizando-se de microscópio e micromanipuladores.
- A Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides é uma técnica recomendada quando o homem apresenta oligo/asteno/teratozoospermia grave, azoospermias (obstrutiva e não obstrutiva), diminuição da integridade do DNA espermático e infertilidade imunológica. Após a extração de espermatozoides, a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides é mais recomendada que a Fertilização in Vitro clássica, por apresenta maiores taxas de fertilização.
Recuperação de espermatozoides
Recuperação de espermatozoides Concomitante aos procedimentos de reprodução assistida, pelo lado do homem está a necessidade de recuperação de espermatozoides. Em casos em que não é possível realizar a coleta pela masturbação, faz-se necessário algum procedimento para a recuperação de espermatozoides: Aspiração percutânea de espermatozoides de epidídimo (PESA) Aspiração microcirúrgica de espermatozoides de epidídimo (MESA) Aspiração percutânea de espermatozoides do testículo (TESA) Extração de espermatozoides (TESE) Microdissecção Testicular As taxas de sucesso em recuperação de espermatozoides e gestação são semelhantes entre as técnicas realizadas no epidídimo (PESA e MESA). Não existe evidência que suporte a escolha de uma técnica em relação à outra, sendo que ambas conseguem recuperar espermatozoides suficientes para utilização no laboratório e para criopreservação. A técnica que utiliza o testículo como fonte de recuperação (TESA/TESE) deve ser indicada quando as técnicas realizadas no epidídimo não recuperaram espermatozoides ou na ausência do epidídimo. Os procedimentos são realizados em regime ambulatorial com retorno imediato às atividades habituais. As taxas de complicação descritas são pouco frequentes, dependem do método utilizado. Outro fator a se avaliar, antes do casal optar por uma técnica de reprodução assistida, é a possibilidade de uso de alternativas mais naturais e mais econômicas. Somente um médico competente e criterioso pode recomendar a melhor solução para o casal que deseja engravidar. A reprodução assistida é uma área que apresentou enormes avanços no campo da medicina. Fale com nossos médicos especialistas e confira.